31/05/13 para contato.net
Por esses dias parei para prestar atenção ao que alguém falou. Ao agradecer pelo favor feito apenas pronunciou o vocábulo “valeu” em substituição à expressão “muito obrigada”. Isso chama a atenção para o fato de quase não dar possibilidade de resposta ao outro sujeito do diálogo. Pois afinal se temos uma expressão de retorno para quem agradece por algo, o que falar a quem nos diz “valeu”?
Observa-se que com o passar do tempo as formas de se comunicar diferem, mas que nem sempre se efetivam como diálogo e que as pessoas adaptam suas formas de comunicação a partir do uso constante de certas palavras e do discurso do outro.
Prestemos um pouco de atenção nestas palavras que iniciam ou encerram uma conversa: “Beleza? Só! Fecho!” São as gírias presentes nas situações comunicativas. Quantas vezes conversando com adolescentes e crianças, no contexto escolar ou fora dele, ouvimos palavras e expressões desse tipo e por hora ficamos sem poder responder e há uma espécie de desencontro comunicativo.
Mas é preciso encarar essas situações como aprendizado para poder melhorar a prática em sala de aula. Se a linguagem é o objeto de ensino da Língua Portuguesa, porque não partir de situações cotidianas de comunicação, aproveitando essas ricas contribuições?
O objetivo do ensino da LP é justamente viabilizar o contato do aluno com a variedade linguística para ampliar sua visão crítica, dando a ele a oportunidade de expressar-se. Mas é preciso ser prudente observando sempre que o “expressar-se” não se trata de escrever ou falar tudo que nos vem “à cabeça”, mas sim, usar a língua com propriedade e adequadamente.
A linguagem digital: usabilidade e confusão
Quantas vezes ao solicitar que os alunos escrevam um texto surgem conflitos com relação à forma de escrever justamente pelo hábito de escrita que eles têm. O uso excessivo das redes sociais que permite em comum acordo o uso da linguagem abreviada com expressões substitutivas como vc, tb, qd, blz e outras mais, acaba muitas vezes, por criar uma ideia errônea de que são formas usuais da escrita e prejudicam a desenvoltura do estudante ao redigir.
Cabe ao professor aproveitar as situações apresentadas para reforçar que quando se escreve para um leitor diferenciado, requisito de um texto escolar ou acadêmico, é primordial o uso da norma culta e a adequação do que se que expor.
A língua é como roupa
Assim como quem vai a uma festa deve adequar-se quanto à roupa, o mesmo acontece com as situações de uso da palavra. Se a pretensão é escrever um texto para outros lerem e não um bilhete para colar na geladeira, que se tome o cuidado de escolher com critérios claros termos e formas a serem utilizadas para não cometer gafes e quem sabe até passar por situações embaraçosas.
Mostrar que palavras e expressões usadas com os amigos da praia e do barzinho não pode aparecer num texto dissertativo, pode ajudar o estudante a compreender melhor a questão da intencionalidade no ato de escrever.
Observa-se que com o passar do tempo as formas de se comunicar diferem, mas que nem sempre se efetivam como diálogo e que as pessoas adaptam suas formas de comunicação a partir do uso constante de certas palavras e do discurso do outro.
Prestemos um pouco de atenção nestas palavras que iniciam ou encerram uma conversa: “Beleza? Só! Fecho!” São as gírias presentes nas situações comunicativas. Quantas vezes conversando com adolescentes e crianças, no contexto escolar ou fora dele, ouvimos palavras e expressões desse tipo e por hora ficamos sem poder responder e há uma espécie de desencontro comunicativo.
Mas é preciso encarar essas situações como aprendizado para poder melhorar a prática em sala de aula. Se a linguagem é o objeto de ensino da Língua Portuguesa, porque não partir de situações cotidianas de comunicação, aproveitando essas ricas contribuições?
O objetivo do ensino da LP é justamente viabilizar o contato do aluno com a variedade linguística para ampliar sua visão crítica, dando a ele a oportunidade de expressar-se. Mas é preciso ser prudente observando sempre que o “expressar-se” não se trata de escrever ou falar tudo que nos vem “à cabeça”, mas sim, usar a língua com propriedade e adequadamente.
A linguagem digital: usabilidade e confusão
Quantas vezes ao solicitar que os alunos escrevam um texto surgem conflitos com relação à forma de escrever justamente pelo hábito de escrita que eles têm. O uso excessivo das redes sociais que permite em comum acordo o uso da linguagem abreviada com expressões substitutivas como vc, tb, qd, blz e outras mais, acaba muitas vezes, por criar uma ideia errônea de que são formas usuais da escrita e prejudicam a desenvoltura do estudante ao redigir.
Cabe ao professor aproveitar as situações apresentadas para reforçar que quando se escreve para um leitor diferenciado, requisito de um texto escolar ou acadêmico, é primordial o uso da norma culta e a adequação do que se que expor.
A língua é como roupa
Assim como quem vai a uma festa deve adequar-se quanto à roupa, o mesmo acontece com as situações de uso da palavra. Se a pretensão é escrever um texto para outros lerem e não um bilhete para colar na geladeira, que se tome o cuidado de escolher com critérios claros termos e formas a serem utilizadas para não cometer gafes e quem sabe até passar por situações embaraçosas.
Mostrar que palavras e expressões usadas com os amigos da praia e do barzinho não pode aparecer num texto dissertativo, pode ajudar o estudante a compreender melhor a questão da intencionalidade no ato de escrever.
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