06/05/13 para contato.net
Escrever é um ato que não depende só de conhecimentos das regras gramaticais, mas de domínio daquilo sobre o que se quer escrever. Domínio esse que só pode ser obtido por meio da leitura.
Em outros tempos quando se pedia ao aluno que redigisse um texto, costumava-se apresentar um tema sobre o qual o estudante não tinha conhecimento algum e aí o resultado era inevitavelmente negativo e frustrante para o professor, mas compreenda-se que a metodologia usada era equivocada. Como alguém pode discorrer sobre determinado assunto sem ter informações prévias para tal?
Ou só porque lhe foi imposto? Nesse contexto a prática de produção de texto era ensinada de maneira frágil e descontextualizada, pois se determinava números de linhas e impunha-se falar sobre algo, muitas vezes abstrato. O ensino da escrita se pautava em apenas querer resultados sem, contudo ter “caminhado” junto aos livros para isso.
Percebe-se que o ensino da Língua Portuguesa já avançou muito no sentido de valorizar a leitura como parte importante do processo. Leitura e escrita sempre andaram juntas e não há como dissociar essas atividades. Escrever sobre um assunto sem antes ter lido muito a respeito para poder entrelaçar ideias, compará-las e argumentar de forma eficaz é praticamente impossível.
A ideia da leitura como principal objeto de ensino vem traçada nos documentos que versam sobre o ensino da Língua Portuguesa. A Proposta Curricular de Santa Catarina, bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam a importância do ato de ler no intuito de nortear o trabalho em sala de aula. A proposta é que o foco seja o estudo da linguagem de forma dialógica e interativa.
Sugere-se que não se faça um ensino puramente gramatical onde apenas se apresentam conceitos e nomenclaturas sem mostrar aplicação prática do que se aprendeu, mas que se trabalhe o texto em seus diversos gêneros e aspectos para possibilitar ao estudante desenvolver as habilidades de leitura e escrita.
O incentivo à leitura
Trabalhando em escolas públicas há mais de uma década vejo que as bibliotecas ainda são pouco frequentadas. Várias são as coleções que chegam todos os anos e que muitas vezes permanecem intocadas. A variedade de histórias e informações com as quais o aluno pode ter contato através de livros e revistas lhe possibilita a ampliação de sua capacidade expressiva, desenvolvendo assim a habilidade da dialética: tese, antítese e síntese.
Cabe a toda a escola e aos professores, não só os das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, mas todos independentemente da disciplina, incentivar e motivar os alunos a ler e buscar mais conhecimento através da leitura. Pode-se lançar mão de diversas atividades para intensificar nos estudantes o desejo de conhecer outras narrativas. As rodas de leitura e momentos de socialização através da contação de histórias são, com certeza, ótimas estratégias metodológicas para despertar o gosto pelos livros e o prazer de ler.
Se em outros momentos da história se fazia necessário deixar de ler livros, ou lê-los escondidos para poupar a própria vida, no nosso contexto felizmente, se faz imprescindível ler cada vez mais para enfrentar os desafios diários.
O Projeto “A Hora da Leitura”
Há algum tempo as escolas têm demonstrado maior preocupação quando a questão é a leitura, iniciativas como o projeto “A Hora da Leitura” desenvolvido por algumas instituições públicas de ensino da região mostram que ensinar pelo exemplo é o melhor caminho.
A Hora da Leitura é um momento em que todos, independente de função ou lugar que ocupam na escola, apanham um livro de sua preferência e durante o tempo de uma aula leem sem qualquer interrupção. Essa atividade coletiva acontece uma vez por semana em dias e horários alternados.
“E que viva a liberdade de expressão e a possibilidade de imaginação!!!”
Em outros tempos quando se pedia ao aluno que redigisse um texto, costumava-se apresentar um tema sobre o qual o estudante não tinha conhecimento algum e aí o resultado era inevitavelmente negativo e frustrante para o professor, mas compreenda-se que a metodologia usada era equivocada. Como alguém pode discorrer sobre determinado assunto sem ter informações prévias para tal?
Ou só porque lhe foi imposto? Nesse contexto a prática de produção de texto era ensinada de maneira frágil e descontextualizada, pois se determinava números de linhas e impunha-se falar sobre algo, muitas vezes abstrato. O ensino da escrita se pautava em apenas querer resultados sem, contudo ter “caminhado” junto aos livros para isso.
Percebe-se que o ensino da Língua Portuguesa já avançou muito no sentido de valorizar a leitura como parte importante do processo. Leitura e escrita sempre andaram juntas e não há como dissociar essas atividades. Escrever sobre um assunto sem antes ter lido muito a respeito para poder entrelaçar ideias, compará-las e argumentar de forma eficaz é praticamente impossível.
A ideia da leitura como principal objeto de ensino vem traçada nos documentos que versam sobre o ensino da Língua Portuguesa. A Proposta Curricular de Santa Catarina, bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam a importância do ato de ler no intuito de nortear o trabalho em sala de aula. A proposta é que o foco seja o estudo da linguagem de forma dialógica e interativa.
Sugere-se que não se faça um ensino puramente gramatical onde apenas se apresentam conceitos e nomenclaturas sem mostrar aplicação prática do que se aprendeu, mas que se trabalhe o texto em seus diversos gêneros e aspectos para possibilitar ao estudante desenvolver as habilidades de leitura e escrita.
O incentivo à leitura
Trabalhando em escolas públicas há mais de uma década vejo que as bibliotecas ainda são pouco frequentadas. Várias são as coleções que chegam todos os anos e que muitas vezes permanecem intocadas. A variedade de histórias e informações com as quais o aluno pode ter contato através de livros e revistas lhe possibilita a ampliação de sua capacidade expressiva, desenvolvendo assim a habilidade da dialética: tese, antítese e síntese.
Cabe a toda a escola e aos professores, não só os das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, mas todos independentemente da disciplina, incentivar e motivar os alunos a ler e buscar mais conhecimento através da leitura. Pode-se lançar mão de diversas atividades para intensificar nos estudantes o desejo de conhecer outras narrativas. As rodas de leitura e momentos de socialização através da contação de histórias são, com certeza, ótimas estratégias metodológicas para despertar o gosto pelos livros e o prazer de ler.
Se em outros momentos da história se fazia necessário deixar de ler livros, ou lê-los escondidos para poupar a própria vida, no nosso contexto felizmente, se faz imprescindível ler cada vez mais para enfrentar os desafios diários.
O Projeto “A Hora da Leitura”
Há algum tempo as escolas têm demonstrado maior preocupação quando a questão é a leitura, iniciativas como o projeto “A Hora da Leitura” desenvolvido por algumas instituições públicas de ensino da região mostram que ensinar pelo exemplo é o melhor caminho.
A Hora da Leitura é um momento em que todos, independente de função ou lugar que ocupam na escola, apanham um livro de sua preferência e durante o tempo de uma aula leem sem qualquer interrupção. Essa atividade coletiva acontece uma vez por semana em dias e horários alternados.
“E que viva a liberdade de expressão e a possibilidade de imaginação!!!”
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